Corrosão e os Anodos
Qualquer embarcação atracada ou navegando em água doce, salgada ou salobra, está sujeita à corrosão e para seus efeitos geram consequências graves ocasionando elevados custos para seus proprietários.
Os metais quando imersos em um eletrólito (água do mar por exemplo) têm diferentes potenciais eletroquímicos quando em contato um com o outro, e formam uma célula galvânica. O metal com menor potencial na célula galvânica (menos nobre) será então corroído e o com maior potencial(mais nobre) será protegido, tomemos como exemplo prático o hélice de bronze e o eixo de aço inox mergulhados na água do mar, como o bronze do hélice é menos nobre, ele será corroído e o eixo de aço inox estará protegido.
Se você quiser proteger ambos os metais (tanto o bronze do hélice como o eixo de inox), precisa conectar um terceiro metal que é mais ativo(menos nobre) do que os dois primeiros. O metal mais ativo (zinco por exemplo) torna-se o anodo para os outros e é sacrificado pela corrosão, protegendo o catodo o hélice e o eixo de inox), então temos o anodo de sacrifício. Para uso prático, recorre-se a série galvânica de materiais metálicos em relação à água do mar, que constituem a ordenação dos metais segundo seu comportamento neste meio e que mostramos ao lado.